O Alzheimer é hereditário?

A doença de Alzheimer é a forma mais comum de demência e afeta milhões de pessoas no mundo, incluindo um número expressivo no Brasil. Uma das perguntas mais frequentes sobre essa doença é: O Alzheimer é hereditário? Com os avanços da medicina e das pesquisas genéticas, hoje temos respostas mais claras sobre o papel da genética no desenvolvimento da doença.

Entendendo o papel da genética
Alzheimer não é completamente hereditário, mas certos genes podem aumentar o risco de uma pessoa desenvolvê-lo. A doença é geralmente dividida em dois tipos: Alzheimer de início tardio e Alzheimer de início precoce.

Alzheimer de início tardio (a partir dos 65 anos) é o tipo mais comum e tem fatores genéticos mais complexos. O gene APOE-e4 é o principal fator de risco genético conhecido para este tipo. Ter uma ou mais cópias desse gene aumenta o risco, mas não é uma garantia de que a pessoa desenvolverá a doença.

Alzheimer de início precoce (antes dos 65 anos) é raro, representando menos de 5% dos casos. Esse tipo está mais frequentemente ligado a mutações genéticas hereditárias nos genes APP, PSEN1 e PSEN2. Pessoas com essas mutações têm uma probabilidade muito alta de desenvolver Alzheimer, geralmente em idades mais jovens.

Dados sobre Alzheimer no Brasil
O Brasil conta atualmente com mais de 2 milhões de pessoas com Alzheimer, segundo dados da Associação Brasileira de Alzheimer (ABRAz). Com o aumento da expectativa de vida e o envelhecimento da população, essa cifra tende a crescer. Estima-se que até 2050, o número de casos de Alzheimer no país possa triplicar, criando um desafio significativo para a saúde pública.

Fatores de risco além da genética
Embora os genes influenciem o risco, a maioria dos casos de Alzheimer envolve uma combinação de fatores genéticos e ambientais. Estilos de vida, como alimentação, atividade física, controle do estresse e a saúde cardiovascular, têm grande impacto no risco de desenvolver a doença. Diversos estudos mostram que pessoas que mantêm uma vida ativa, com estímulos mentais e sociais, tendem a ter menor risco de Alzheimer, o que reforça a importância de hábitos saudáveis.

A hereditariedade significa certeza?
É importante destacar que ter um parente com Alzheimer, especialmente de início tardio, não significa que a pessoa necessariamente desenvolverá a doença. Os avanços na área genética têm ajudado a identificar fatores de risco, mas o Alzheimer ainda é uma doença complexa e multifatorial. Apenas em casos raros de mutações específicas o risco hereditário é considerado determinante.

O Alzheimer tem uma base genética que pode aumentar o risco de seu desenvolvimento, mas fatores ambientais e de estilo de vida também desempenham um papel fundamental. Manter uma vida saudável, com controle de fatores de risco como pressão arterial, colesterol e diabetes, além de cuidar da saúde mental e emocional, pode ajudar a reduzir as chances de desenvolver a doença.

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