Conforme informações da ABRAZ – Associação Brasileira do Alzheimer há no Brasil cerca de 1,2 milhão de pessoas com a Doença de Alzheimer, sendo a maior parte destes, ainda sem diagnóstico.
O Mal de Alzheimer é uma enfermidade incurável que se agrava com o passar do tempo e se apresenta como perda de funções cognitivas (memória, orientação, atenção e linguagem), ocasionada pela morte de células cerebrais. Se diagnosticada em seu estágio inicial, existe a possibilidade de retardar o seu avanço e ter mais controle sobre os sintomas, proporcionando assim uma melhor qualidade de vida ao idoso.
O Alzheimer tem por característica a piora progressiva dos sintomas e sua evolução pode ser dividida em 3 estágios: leve, moderado e grave.
No estágio inicial o mal é raramente percebido e, às vezes, até mesmo profissionais interpretam os sintomas como algo normal, que faz parte do processo de envelhecimento. Alterações como a perda de memória recente, dificuldade para encontrar palavras, desorientação no tempo e no espaço, dificuldades para tomar decisões, perda da motivação e interesse, depressão e agressividade são alguns dos sinais que podem ocorrer nesta fase.
Conforme a doença progride, já em um estágio moderado, os sinais ficam mais evidentes e passam a dificultar as atividades do dia a dia. Esquecimento de fatos importantes, de nomes de pessoas próximas, incapacidade de viver sozinho, de cozinhar e de cuidar de tarefas simples da casa, dependência de outras pessoas, dificuldades de fala, alterações de comportamento, expressar ideias sem sentido e alucinações são sinais muito comuns nesta fase considerada intermediária.
No estágio grave, o Alzheimer provoca um severo prejuízo da memória, ocasionando a perda da capacidade de registro das informações e muita dificuldade na recuperação de memórias antigas, como o reconhecimento de parentes, amigos e locais conhecidos, além da dificuldade para alimentar-se, associada ao agravo na deglutição, da dificuldade para entender o que se passa a sua volta e de orientar-se dentro de casa. Pode também haver incontinência urinária e fecal e a exacerbação de comportamentos inadequados. É o estágio mais próximo da total inatividade e dependência de outras pessoas.
Tratamentos
Mesmo com os avanços da medicina, que tem permitido aos pacientes uma sobrevida e a melhora na qualidade de vida, até os dias de hoje, não há uma cura para a Doença de Alzheimer. No entanto, o uso de fármacos permite que uma parte significativa dos acometidos pelo Alzheimer possam ter uma progressão mais lenta da doença.
Por outro lado, e complementando o tratamento com remédios, há o tratamento não farmacológico, que compreende atividades de estimulação cognitiva, social e física. Quando estimulados e submetidos a estas atividades, os pacientes apresentam um ganho de autoestima, de iniciativa e tendem a otimizar o uso das funções ainda preservadas. De acordo com informações da ABRAZ, há evidências científicas que comprovam estes benefícios.
Somos especialistas no cuidado a Idosos com Alzheimer
Quando o idoso começa a dar sinais de que não consegue desenvolver as atividades cotidianas com a mesma facilidade, é hora de se pensar em um residencial especializado.
A equipe do Menino Deus é especialista em cuidar de idosos com Alzheimer e demais demências cognitivas em todos os graus de dependência, priorizando a privacidade e o conforto de cada um.
Todos os moradores, independente do seu grau de debilidade, são avaliados por nossa equipe multidisciplinar, que é composta por: médico geriatra, psicólogo, psiquiatra, dentista, fonoaudiólogo, fisioterapeuta, enfermeiros, nutricionista, educador físico, musicoterapeuta, arteterapeuta e cuidadores. E assim uma rotina de atividades e cuidados personalizada é elaborada para cada um.
Além do cuidado médico e atenção 24h, a rotina no Menino Deus envolve passeios pelo bosque, interação com animais, fisioterapia, exercícios ao ar livre, musicoterapia, jogos e eventos sociais. Um conjunto de atividades que colabora com a melhora da autoestima e a otimização e preservação das funções cognitivas.